terça-feira, 28 de setembro de 2010

O Diário de Zoey part. 14


I'm Zoey!



Continuação de O Diário de Zoey




Aquela comemoração toda estava muito linda mas... Sempre tem alguém para estragar a festa e esse alguém tinha que ser aquele vermezinho irritante.
- Oi!
- Oi... - minha mãe disse quase sem fôlego para o meu Apolo, concerteza não aguentou olhar para aquele monumento sem ceder aos seus encantos
- Vocês sãos os pais da Zoey?
- Sim - disse minha mãe ainda ludibriada com aquele deus grego que fascinava até mesmo os machos do campus, e isso é porque ela não o viu sem roupa em cima da Meggie ou era capaz de pedir para participar (eca)
- A senhora parece a irmã mais velha e não mãe! - disse ele com veemência exagerada, era impressão minha ou ele estava flertando com a minha mãe? Se é que as pessoas ainda usam esse termo ultrapassado, porque fala sério... Que criaturinha mais abominável.
- Professor Verner essa é a minha mãe Martha e este é o meu padrasto Henry. - apresentei de má vontade, acho que o Henry também não gostou muito dele e não pense que é porque o Verner só faltava agarrar a minha mãe, é porque ele percebeu que aquele serzinho insignificante não presta, até porque o meu padrasto está acostumado a minha mãe ser paquerada o tempo todo e ele só ri, pois sabe que a minha mãe é só dele. Apesar de sempre ficar lisonjeada com os elogios minha mãe nunca daria bola para ninguém que não fosse o maridinho dela! Eu sei que ela o ama, então vou frear essa cena com chave de ouro.
- Eu sou Jasper Verner muito prazer - disse ele beijando a mão da minha mãe com uma cadência proeminente a outra época - professor de biologia da sua filha. - acho que a palavra filha despertou a minha mãe para a realidade que consistia em que ela é uma mulher casada e tem uma filha. A compostura logo voltou. Ela recolheu a mão delicadamente que ainda estava nas garras do psicopata e posiciounou-se ao lado do marido.
- Minha mãe você sabia que existiam graves suspeitas da direção da escola de que o senhor Verner houvesse me estuprado? - falei na maior cara de pau, percebi um leve tremor no Verner, acho que foi raiva mas não me importa. A Martha arregalou os olhos como se a tivessem esbofeteado.
- Mas pelo visto houve um equívoco, já que o exame declara que não houve nada.
- Como você sabe Verner? Nós só ficamos sabendo agora. Além do mais o exame veio lacrado, será que subornaram a clínica que fez o exame para que o resultado fosse outro? Eu acho que isso lhe convém muito ou será que a sua amante, a Meg, está por trás disso tudo? - ele estava pocesso, ele me fuzilou com aquele olhar de ira, a cólera era apenas piada para o que aconteceu com ele. Depois de respirar fundo e tentar se acalmar ( o que ele não conseguiu) disse
- Eu só queria comprimentar, licença. - e se retirou. Estava todo mundo me olhando como se eu acabasse de gritar "os alieníginas estão invadindo o planeta terra", fala sério.
- O que foi? - consegui dizer.
- Foi muita coisa, explique-se? - foi só o que o Henry conseguiu dizer, porque minha mãe estava prendendo a respiração e por isso não conseguia falar.
- Bom... Eu tenho uma richa com esse professor e parece que ele teve um caso com uma aluna do colégio, e ela foi achada ensanguentada no bosque do campus com a minha ajuda, e eu descobri que ele tem um caso com a enfermeira do colégio e quem sabe com quem mais desse lugar.
- E o que você tem haver com tudo isso? - a minha mãe conseguiu recuperar o ar e perguntar, mas era uma pergunta retórica
- Ele quer que eu seja mais uma marionete dele, mas isso nunca vai colar. Você mesma viu o nível de persuasão que ele exerce nas pessoas. Eu não posso sair culpando-o pelas coisas sem provas então... Fica só na provocação! Ele sabe que eu não tenho nada de concreto contra ele.
- Minha filha... Ai meu Deus! Eu tenho que tirar você daqui... Eu tenho que...
- Não adianta mãe, seja para aonde eu for o fantasma do Verner vai me seguir, nem que seja em pensamento. Eu não posso deixar que ele continue propagando o mal aqui, eu não sou nenhum detetive mas vou ajudar como puder, eu sou a única imune ao poder dele de sedução.
- Isso é muito perigoso. - afirmou o Henry, que se pronunciou apenas agora na discussão.
- Eu sei! - é só o que eu podia dizer, nós conversamos um monte e eu contei tudo o que vinha acontecendo, esquecendo propositalmente a parte em que eu me sentia atraída pelo verme, mas isso não importa. Nos despedimos e eles foram embora promentendo não se omitirem mais da minha vida, pois iriam me ligar regularmente e enviar emails e quando pudessem viriam me ver! Eu amei essa nova perspectiva! Talvez haja aquela tal de luz que dizem ter no final do túnel, e é como dizem... A vida é mesmo uma caixinha de surpresas.



Autoria: Yasmin Oliveira

Nenhum comentário:

Postar um comentário