Há uma margem desabitada No preâmbulo da angústia Sinal indefinido de evidências Há uma réstia de um sabor No âmago da discórdia Contemporizando com a amargura Há a proveniência Das decisões discernidas Na intenção da intocabilidade Há o fragor Implícito na abundância Que aqui se torna de todo descabida Há um tempo que morre Na resolução do acabado Na insanidade do desrespeito Há outro tempo que ora nasce No prelúdio da alvorada Como tonificante para a busca do futuro Tudo se transforma a preceito Na evolução das vivências Às vezes por mero defeito Ou então nas consistências Mas cada coisa tem seu jeito Muito para além das aparências António MR Martins |
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