I'm Zoey
Continuação de O Diário de Zoey!
- Professor Verner, peço desculpas pela maneira com o tratei ontem - e sem esperar uma resposta saí do refeitório e começei a vagar no Campus sem destino ou direção, e quem eu encontro? Andromeda, ela estava lá mais uma vez com o meu ex-mô sem um pingo de vergonha na cara, e que eu faço com essa sem vergonha? Mato? Nãããão, simplesmente o mel que paira sobre a boca dela vai fazer-se amargo. Sem perder tempo coloquei meu plano em ação, andei em direção ao casal com um sorriso frio e gélido, que Andromeda deve ter classificado como puro ódio, porque não tirou o sorriso triunfante do rosto na certa achando que eu iria armar outro barraco, mas estava errada; e o meu ex-mô estava lá com cara de paisagem, quando me viu ficou meguenvergonhado, não sabia aonde enfiar a cara, rsrsrs. Todos que estavam ao redor; estavam ansiosos por uma nova fofoca, mas eu prometi dar a eles mais do que uma fofoca, e sim uma verdadeira lição de etiqueta.
- Oi Andromeda, ex-mô.- cumprimentei-os acenando com a cabeça - Vocês formam uma casal muito lindo, eu só vim p/ pedir desculpas pelo jeito como me comportei ontem, eu sei que foi imperdoável, mas se ainda assim puderem fazê-lo....Eu agradeço. - depois do que disse fui embora, a galera lá, esperando que eu não levasse desaforo p/ casa e eu ali, tranqüila dando uma de atriz, eu podia ganhar um prêmio de Hollywood como atriz revelação. O melhor de tudo foi ver a cara daquela garota exibida, estava tão surpresa que ficou boquiaberta quase entra mosca e o ex-mô então....Ficou sem acreditar me olhou como se fosse um alien, ninguém esperava que eu fosse ser tão gentil e ainda pedir desculpas, fazer o quê? Eu tenho classe. Mas lá estava eu andando de novo sem caminho e sem destino depois da minha triunfal vitória com um andróide imbatível, mas pelo visto não imbatível p/ mim.Foi nesse caminhar que do nada me veio um desejo louco e incontrolável de voltar ao lugar aonde repeli o professor Verner, eu queria e queria,e queria por que queria, é só o que sei, mas a sirene tocou avisando que está na hora de voltar para a sala de aula...Por mais que a minha mente dissesse que era incoerente tudo aquilo, o meu corpo não queria me obedecer era come se tivesse vida própria, e foi assim que acabei me deixando vencer e fui até aquele maldito lugar e foi chegando lá com esse conflito interno que me deparei com aquele mesmo banco, eu imaginei que ele fosse estar vazio, mas não estava, e advinha quem estava naquele maldito lugar? O senhor Verner; sentado naquele banco, imóvel como uma pedra, na verdade eu diria como uma estátua de um deus ou melhor como se o próprio Apolo tivesse sido congelado ou petrificado e ainda assim conseguisse irradiar a sua luz e vibração, e eu como uma mera mortal estivesse admirando aquele deus, na hora tive que reprimir um suspiro que ficou intalado na minha garganta, e antes que ele me visse começei a me afastar, pois o mesmo não havia se dado conta da minha presença, estava com a mão escondendo a sua face como se estivesse a chorar e era um choro amargo de arrependimento e ódio, eu precisava ir embora, só que não tinha forças o meu corpo me traíu, e me levou direto para o abatedouro. Eu não sabia que ele estava lá, eu juro, e não tinha como saber.Antes que ele me visse eu me virei e quando estava dando o primeiro passo para sair daquele tormento infindável escuto o meu nome.
-Zoey?
-O-oi - consegui gaguejar, ele sorriu do meu desconforto, mas não ousou tirar a mão daquele lindo rosto, me privando assim de sua austera beleza, uma pergunta surge, como é que ele percebeu que tinha alguém aqui e pior; que esse alguém sou eu? Não perdi tempo e verbalizei a minha dúvida
- Zoey, eu só senti que não estava sozinho e não foi difícil saber que era você quem me observava
- Hã? - Enquanto conversávamos ele ía sentindo-se a vontade, e quando percebi estava a admirar aquele rosto, que me fazia vibrar, era como se ele tivesse iluminado todo o ambiente como a sua beleza divina e pura, mas os seus olhos estavam úmidos, e lágrimas escorriam em sua face, não consegui controlar a minha mão que coçava e queria enxugar aquele rosto manchado pelo desespero e eu o enchuguei, ele não se importou deixou que eu cuidasse dele, diferente de como o tratei, e o diálogo continuava.
- O aroma do seu perfume é inconfundível
-Ah! - disse desconcertada com as suas palavras que me envaideciam -
-Mas isso não importa Z! - Z?Eu ganhei um apelido novo tão bonitinho, eu amei mas não disse nada e nem podia se não ele ía ficar muito convencido e apesar de não ter dito nada ele reparou na minha satisfação, tradução: ficou um olhando p/ cara do outro sorrindo de maneira boba, e depois de um tempo que p/ mim pareceu uma eternidade , mais que concerteza duraram apenas segundos, subitamente acordei daquele pesadelo e prontamente me levantei e disse que tinha que ir, e em disparada corri p/ sala de aula sem nem esperar resposta. (Ps.: Eu estou perdendo aula de matemática, o professor deve estar uma fera comigo) cheguei a sala de aula sem ar, completamente esbaforida e ofegante, nunca corri tanto em minha vida. O professor me olhou com piedade. Piedade? É isso mesmo acredite se quiser com piedade; era um olhar amoroso quase fraternal, ele veio até mim e de forma preocupada e carinhosa me perguntou o motivo do atraso, se eu estava bem, e etc. Eu queria falar a verdade, mas a pergunta que não quer calar é, qual é a verdade? se é que existe verdade. Tentei me concentrar em coisas leves, que ele poderia absorver e sem mentir.
- Professor eu estava com o senhor Verner, me desculpe pelo atraso.
- Tudo bem minha filha, escolha uma carteira e sente. - Minha filha? Esse não é o professor que eu conheço, e ele detesta atraso...Eu sei disso porque no meu primeiro dia aqui, uma tal de Alice não sei de quê chegou atrasada na aula dele, e nooossa ele virou uma fera só faltou ser literalmente, porque ele ficou vermelho de raiva com a displicência da garota e roxo quando soube mais tarde por uns dedos-duro que foi porque ela estava paquerando o garoto mais popular e gato de todo o campus, Conrado, e parece que ele sentiu-se lisonjeado com a paquera dela, por causa de uns piercings que ela tem que deixam um garoto como ele fascinado. Resultado; até hoje ficam, mas o professor ligou para os pais dela e descascou todo o pepino, coitada. Agora sim; você entende o meu desconforto, não é porque eu quero que ele ligue para os meus pais, é porque tem algo de muito errado nessa escola e eu garanto que vou descobrir. Agora é uma questão de honra!
Autoria: Yasmin Oliveira
ficou mara amor!
ResponderExcluirte dolu ♥...